Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Gyudon, a comida japonesa do dia a dia

Gyudon, a comida japonesa do dia a dia

Descubra a origem e a evolução de um dos pratos mais consumidos do Japão!

A comida japonesa ganhou grande popularidade no Brasil nas últimas décadas, tornando-se a segunda favorita do brasileiro (atrás apenas do churrasco, claro!) de acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma de compra coletiva Groupon em 2015. Mas as iguarias que conquistaram o nosso paladar, como sushis, sashimis e temakis, não são frequentes na mesa do japonês.

Seu preparo delicado e complicado faz com que sejam comidas de celebração, consumidas apenas em ocasiões especiais (estima-se que a maioria dos japoneses consuma sushi de 2 a 5 vezes no ano). No dia a dia, o que encontramos são preparações mais simples, como o gyudon. Confira no que consiste este prato, sua origem e sua história!

Gyudon tradicional

A palavra gyudon significa “tigela de carne bovina” e é uma junção de gyu (“gado bovino”) e don (abreviação de donburi, um tipo de tigela japonesa). O prato consiste em uma tigela de arroz coberto com finas fatias de carne bovina e cebola, cozidas em um molho levemente adocicado feito com dashi (caldo composto de algas e peixe), shoyu e sake ou mirin (vinagre adocicado de arroz).

Variações

Com o tempo, outros ingredientes foram sendo adicionados de modo opcional, como shirataki (um tipo de macarrão feito com batata), tofu, ovo e vegetais diversos, como forma de complementar o prato do ponto de vista nutricional. O gyudon também já ganhou versões de porco, chamadas butadon ou tondon, e peixe, embora o tradicional continue sendo a forma mais comum de consumo.

Origem

Por se tratar de um arquipélago com pouco território e muito litoral, o consumo de peixes sempre foi prevalente no Japão. Contudo, em 1868 ocorreu no país uma guerra civil conhecida como Restauração Meiji, que deu origem a um período de ocidentalização que transformou o Japão na primeira nação asiática com um sistema moderno de nação-estado.
Foi durante esse período que surgiu o gyudon, já que o consumo de carne bovina era raro até então – um dos diversos costumes ocidentais incorporados à cultura japonesa na época.

Popularização

O sucesso do gyudon começou no período Taisho, nas primeiras décadas do século XX, quando o consumo de carne barata e os yatais, carrinhos de rua que vendem comida, se popularizaram em lugares como Asakusa e Tóquio. A partir daí, o prato passou também a ser preparado pelas famílias e a ser vendido em restaurantes.

Fast food

Além dos restaurantes e dos yatais, o gyudon é vendido como fast food em redes especializadas no prato. As maiores redes do tipo no Japão são a Yoshinoya e a Sukiya, além da rede Matsuya, que oferece o prato sob o nome gyumeshi.


Algumas dessas redes servem como cortesia, junto com o gyudon, o missoshiru (sopa japonesa), apenas para clientes que comerem dentro da loja, sendo a maior delas a Matsuya. Já outras redes, como a Sukiya, oferecem a sopa como parte de um combinado.

Outros pratos

Além do gyudon, outros pratos com preparação simplificada compõem a dieta dos japoneses. Entre eles o gohan (arroz japonês sem tempero), o tamagoyaki (omelete levemente adocicada), conservas de gengibre e pepino, o moyashi (broto de feijão), o missoshiru e o ochazuke (prato de inverno composto de arroz, chá verde e alguma “mistura”), além de legumes cozidos no vapor, tofu, cogumelos shiitake e tempura (legumes empanados e fritos em imersão).
O gohan é preparado sem tempero para que cada comensal acrescente aquilo que preferir na hora de servir. Além do shoyu, pode-se acrescentar gengibre, nori (lascas de alga) e furikake (temperos à base de peixe com sabores variados).

Curiosidades

Confira mais algumas curiosidades sobre a alimentação do povo japonês!

Sushi

Para nós, sushi é sinônimo de pequenos rolinhos de arroz com peixe, mas nem sempre foi assim. No século XVIII, o arroz não fazia parte do prato e era usado apenas para conservar o peixe, sendo descartado antes da preparação.
Já no início do século XIX, o sushi se tornou uma espécie de fast food. Na época, surgiram centenas de restaurantes que ofertavam o sushi como uma comida rápida e produzida em grande escala, e o shoyu era usado para garantir a preservação do peixe.
A forma correta de consumir o sushi é com as mãos (sendo os hashis reservados para os sashimis) e em uma única mordida. Contudo, há diversas variedades para as quais essas regras não se aplicam, como o temaki, um tipo de sushi em forma de cone, e o chirashi, no qual o arroz e o peixe são servidos em uma tigela.

Salmão

O grande favorito dos restaurantes japoneses no Brasil só foi introduzido na culinária japonesa na década de 1980, quando os noruegueses apresentaram o peixe ao país asiático. Mas essa introdução não tirou o trono do rei dos mares: o atum ainda é o peixe mais apreciado no Japão, sendo reconhecido por sua cor vinho e seu sabor intenso.

Gyudon em crise

Entre 2004 e 2006, em virtude de um surto da doença da vaca louca, o governo japonês impôs um embargo à carne bovina produzida nos Estados Unidos, que era o seu maior fornecedor, obrigando as redes especializadas em gyudon a buscar alternativas. Foi nessa ocasião que as versões de porco e peixe foram adicionadas aos menus, sendo que apenas a rede Sukiya continuou servindo a versão tradicional, usando carne provinda da Austrália.

No Comments

Post A Comment


Warning: Version warning: Imagick was compiled against ImageMagick version 1692 but version 1693 is loaded. Imagick will run but may behave surprisingly in Unknown on line 0